Quem sou eu?
GALPÃO.
Respeito.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Ainda conto..
Passei cinco anos no interior do Rio de Janeiro, no Vale do São João, município de Cabo Frio, plantando arroz irrigado. Coisa de maluco, mas a vida também tem disso. Não digo que saiu todo errado, pois aprendi muito da vida. Então, frequentava o Rotary Club de Rio das Ostras, da cidade do mesmo nome, onde tinha uma casa alugada. Lugar paradisíaco, só aposentados ou vagabundos, coisa que lá no Rio tem muito. Trabalhar num lugar lindo como aquele só mesmo gaúcho. Numa das reuniões do clube, que era nas segundas feiras, um Companheiro do meu lado disse que ainda não conhecia o Rio Grande do Sul. Louco de saudade, e orgulhoso da terra, fiz propaganda. Vou quinta feira próxima, me disse ele. Quando foi na outra segunda, lá estava ele, com o nariz vermelho. Perguntei: "Não foste na minha terra"? Recebi de resposta: "Fui, já voltei, e nunca mais volto lá. Num só dia peguei verão, primavera, inverno e outono. Fiquei dois dias no hotel gripado". Conto a história, porque outro dia ocorreu o mesmo comigo. Coisas de gaúcho.
FECHANDO A PORTEIRA.
A história de uma amiga do peito. Conversamos muito e eu sinto o quanto é infeliz. Não consegue ver nada fora do lugar, e não aceita os erros do dia a dia. Perfeccionista. O Mundo não é perfeito. A natureza, expressão maior de Deus, não é perfeita. O que pensar dos tussunamis, dos vulcões? Parece que para haver equilíbrio temos de conviver com o certo e o errado. Mais do que conviver, aceitar o errado, como algo tão certo, como a própria morte. Creio até que os perfeccionistas não aceitam a morte, como se ela fosse alguma coisa errada. Pensem, reflitam, e aprendam a conviver com o errado, tirando lições dele é lógico.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
O coelhinho.
Ainda a velha Páscoa. A história contada para as crianças daquele tempo, não tem nada com a história real da ressurreição de Cristo. Era puramente a história do coelhinho que botava ovinhos de chocolate. Pode? Claro que pode, na cabeça de inocentes crianças. Hoje as crianças não são mais inocentes, parecendo mesmo que já nascem sabendo, principalmente de computadores. Então, não são mais crianças, já nascem com os olhos abertos. Eu nasci e fui enrolado nos "cueiros", ficando sete dias num quarto escuro. Pode? Querem saber o que é melhor? Ontem ou hoje? Respondo sem medo de errar - hoje, pois a humanidade está evoluindo, só restando evoluir espiritualmente.
FECHANDO A PORTEIRA.
Alegria. AlegriaEsta é a sede da Fazenda Santa Tereza, única que possuo, quando de uma reunião do Cite 9 - Cel. Dário Silva Azambuja, em 2001.
GALPÃO.
A visita do "Dono do chão".
Assim ele foi apelidado por não arredar pé do Galpão do Galo Velho, e amá-lo tanto quanto eu - João da Silva Vigano, meu capataz por 30 anos, e meu amigo pra vida inteira. Pois "veraneou" por lá, abrigado na casa do Ercílio, que agora passou a se chamar casa do João e Noeli. No seu costado a companheira amiga de sempre, Dona Noeli Rocha Vigano, acarinhados pelos netos - João Vitor, Jéssica e Bruna. Faltaram as crianças grandes - Jones, Liandra, Jussara e José Luiz, mas ficaram de voltar. João virou num engenheiro, inventando um banco desarticulado, que presenteou o galpão, e mais um queimador de incenso, verdadeiro presépio do Menino Jesus.
- João, o Galo Velho te abençoa, junto de teus familiares.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Férias.
Pois me contaram, que a maior incapacidade do homem é não descansar. Isto quer dizer não tirar férias. E agora José? Como tirar férias numa "roseta" dessas? Ainda não podemos nos queixar, pois as chuvas têm sido razoavelmente distribuídas, e nossas lavouras, mesmo com alguns problemas, ainda nos dão esperanças. "Só se perde tudo, quando se perde a esperança". Então, vamos tirar férias, mas o problema é que não se descansa "em cima" do serviço, temos que sair para o mais longe possível. Distante dos problemas, certo? Que seja! O resto que se dane, em primeiro lugar a saúde e a família.
FECHANDO A PORTEIRA.
Não vou reclamar!
Ultimamente esta tem sido minha mais difícil missão. Não vou reclamar de mais nada! Dei-me conta, que as minhas reclamações faziam mal apenas para mim. Meu interior sofria, sem produzir resultado algum em meus contendores. Vou fazer algumas considerações:
1- Com minha esposa, de 53 anos de felicidade conjugal. "As minhas reclamações produziam fortes argumentos por parte dela, acabando sempre em discussão".
2- Com meus filhos de forte amizade, de mais de cinquenta anos. "Por estar velho e considerado fora do tempo, minhas reclamações não têm fundamentos, pois os filhos estão sempre com a razão".
3- Com meus netos. "Aí não existe nenhuma reclamação. Não entendo como tudo é tão fácil"!
4- Com meus amigos de velhas amizades. "Perdi alguns por minhas reclamações fortes, e alguns também me perderam pelo mesmo motivo".
5- Com os gerentes de bancos. "Minhas reclamações nunca surtiram efeito,nunca surtem e nem nunca surtirão. Nunca resolvi, e eles nunca terão soluções".
6- No trânsito com uma carteira de mais de cinquenta anos. "Só ouvi desaforo, e ainda agradeço não ter recebido nenhum tapa, ou tiro".
Agora objetivamente:
Fiz um trato com minha esposa - Os erros serão por culpa de nós dois. Um irá assumir o erro do outro. Não façam perguntas, estamos nas preliminares...