domingo, 22 de abril de 2018

Boletim 413.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O silêncio.
Outro dia assistindo uma reportagem de dois gremistas, surdos e mudos, fiquei matutando. Deus, como deve ser claro e límpido o pensar de um surdo. Eles não se perturbam. Não há carro de som que os atrapalhem. O dormir de um surdo deve ser algo inimaginável. Os momentos mais agradáveis de minha vida é quando consigo um silêncio. Nem precisa ser total, pode ser interrompido pela voz da natureza. Até um assustador relâmpago não fará mal, melhor ainda pelo cantar de um pássaro ou o murmurar de um córrego. De certa forma sou um pouco surdo, o que me faz lembrar de minha querida sogra: "Meu filho agora vou dormir. Tiro fora meu aparelho auditivo, e nada irá me perturbar". É fácil superar nossas deficiências físicas se mantivermos a esperança de viver. 
Minha mensagem: Não se queixem daquilo que está faltando.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”