domingo, 30 de julho de 2017

Boletim 366.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
As reclamações.
Reclamar é o que existe de mais fácil na vida. Quero ver é aguentar calado, enquanto o outro argumenta exaltado, um ponto de vista com qual eu não concorde. Abrir a boca para chamar a atenção dos outros, em reclamações infindas e infundadas é diminuir a si próprio, fazendo mal aos circunvizinhos. Reclamar nas redes sociais do time que anda jogando mal. Fazer discursos nas esquinas reclamando do governo, que realmente só dá vexame. Até mesmo já assisti reclamarem dos familiares e amigos próximos. Quanto mais reclamar, mais me exasperarei contra o fato, e mais e mais ele me fará mal. O outro nem estará aí! 
Agora, aguentar calado é crescer no íntimo da gente. Se faz necessário a tolerância, que como toda a virtude é de difícil exercício. Não ando conseguindo, mas estou me esforçando, e creio que que no último suspiro estarei pronto. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”