ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
É preciso saber viver.
O Roberto Carlos, Erasmo Carlos e a Vanderleia alegraram meu domingo ensolarado. Era um filme "chanchada" daqueles que só mesmo brasileiro sabe fazer. Até o velho José Lewgoy bandidou engraçado. Mas, o que valeu mesmo foi compreender como o tempo passou bonito. Corria o botão da TV a procura de nada, quando encontrei a linda cena no Rio de Janeiro, e aquela cara bonita, fazendo eu pensar quem era mesmo aquele belo mancebo? Foi preciso aparecer na tela o Roberto Carlos para entender que se tratava do Tremendão. Eles até cantaram pouco, e mais trabalharam de maus artistas teatrais. Estou escrevendo tudo isto para dizer que em certo momento me emocionei. Voltou a minha juventude junto de meus heróis. É preciso saber viver, entendendo que nada dá volta, e que "Eu menino em outras eras que se perde na distância, na longa trilha da vida, que só se cruza uma vez. Uma só vez, pois a vida é como uma sanga, que tem uma só direção, e a gente mal comparando é como uma folha ressequida, que na tal sanga da vida vai levada de roldão". (Apparício Silva Rillo).
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