domingo, 23 de abril de 2017

Boletim 328.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
É preciso saber viver.
O Roberto Carlos, Erasmo Carlos e a Vanderleia alegraram meu domingo ensolarado. Era um filme "chanchada" daqueles que  só mesmo brasileiro sabe fazer. Até o velho José Lewgoy bandidou engraçado. Mas, o que valeu mesmo foi compreender como o tempo passou bonito. Corria o botão da TV a procura de nada, quando encontrei a linda cena no Rio de Janeiro, e aquela cara bonita, fazendo eu pensar quem era mesmo aquele belo mancebo? Foi preciso aparecer na tela o Roberto Carlos para entender que se tratava do Tremendão. Eles até cantaram pouco, e mais trabalharam de maus artistas teatrais. Estou escrevendo tudo isto para dizer que em certo momento me emocionei. Voltou a minha juventude junto de meus heróis. É preciso saber viver, entendendo que nada dá volta, e que "Eu menino em outras eras que se perde na distância, na longa trilha da vida, que só se cruza uma vez. Uma só vez, pois a vida é como uma sanga, que tem uma só direção, e a gente mal comparando é como uma folha ressequida, que na tal sanga da vida vai levada de roldão". (Apparício Silva Rillo).  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”