domingo, 19 de fevereiro de 2017

Boletim 317.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Sou importante.
Sim, sou importante, mas para mim, não para os outros. Se agir pensando nos outros, certamente serei mais um vaidoso entre os inúmeros deste Mundo. Minha importância deve ser reservada ao mais íntimo do meu ser, pois se ela transparecer passarei a ser, além de vaidoso, mais um egoísta também. Jamais ela deve ser considerada perfeita, e sim limitada à minha pequenez. Devo direcionar a importância do meu viver às virtudes humanas, que serão conquistadas com muito sacrifício, pois não conheço nenhuma virtude fácil. Fácil são os vícios, principalmente aqueles da alma: o orgulho, o ócio e a volúpia.
Falar do íntimo da gente já é difícil, o que dirá escrever sobre ele, mas como ando me procurando, fico pensando em vocês, que podem perfeitamente me ajudar.
Vou entrar em férias, dando também férias à vocês destas matutices.  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”