segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Boletim 316.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Respeito.
Não existirá respeito sem o "querer bem". Uma frase tão curta com um conteúdo tão grande. Por "querer bem" à meu Papai foi que o Galo Velho lhe dedicou a placa fotografada abaixo.

Fico me perguntando se queria bem ao meu Avô, Cel. Ney Xavier Azambuja. Tinha grande admiração por sua pessoa, austera e correta no trato social, mas eu sentia muito medo daquela austeridade, e medo afugenta o "querer bem". Quando ele morreu em 22 de outubro de 1952, aos 87 anos de idade vim ao seu enterro, agradecendo as lições dele recebidas, mas me interrogando se lhe queria bem. Hoje posso pensar assim: "Meus netos não têm medo de mim, o que me permite imaginar que possam me querer bem, pois medo não se dá bem com o amor". 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”