quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Boletim 306.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Alô. Quem fala?
Costumo levantar cedo, então o relógio marcava sete horas desta segunda feira, já me encontrando desperto e atento à vida. De cara lavada e boca escovada, me aproximo do computador para abrir "a morada de minhas mensagens", quando o telefone toca. "Alô. Quem fala?" Não é meu hábito me aborrecer com as coisas, mas não deu outra: "Com quem tu queres falar?" "Ora Zeca, aqui é o Crau, e tu a esta hora da manhã  já tá 'aporreado'!". Desligo "aporreado". Não mais com o Crau que ligou errado, mas comigo mesmo, pois o pior da vida é arranhar a si mesmo! Então, o matuto aqui passou a matutar: da próxima vez vou responder que sou eu mesmo. Explico meu "aporreamento" - sempre que ligo a primeira coisa que faço é me identificar - "Aqui quem fala é o Luiz Fernando, posso falar com beltrano?".
Vou mandar um Feliz Natal a todos vocês, meus especiais amigos, já que Natal começou no mês passado. No outro tempo era uma bela espera pelo dia 24. Hoje tudo é "mercância", coisa que o Galpão não aceita, mas terá que aturar, pois a festa será no seu Chão Bagual, e tem uma brincadeira de presentes roubados, que se torna muito gostoso. 
Feliz Natal!




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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”