terça-feira, 22 de novembro de 2016

Boletim 302.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Não quero mais desafios!
Interessante como a gente vai se dar conta da vida, só ao chegar no fim dela. Parece que não deveria ser assim, mas o que vai se fazer. Passei uma existência inteira aceitando desafios, e quanto mais os aceitava, mais e maiores eles ficavam. Agora no ocaso, só agora, comecei a recusá-los, e eles começam a desaparecer. A vida é assim, ela te cobra, e se aceitares vai te desafiando a cada passo, como procurando te fazer forte, pois só seremos fortes olhando a vida de frente. Quando lhe damos as costas, desaparecemos do cenário fantástico, que é vencer na vida. Vencer o que?
Não escrevam as suas vitórias, apenas pensem muito, e digam a si mesmo se estão satisfeitos. Eu por mim respondo: "Estou satisfeito, mesmo cansado. Agi com amor e respeito. Não venci nada, e só saberei se venci ou perdi ao chegar na presença do Senhor. Aqueles que não creem no Senhor voltarão ao zero que eram antes do nascer."

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”