segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Boletim 292.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O sacrifício.
Outro dia uma amiga especial me disse: "Não te sacrificas tanto". Passei a matutar, o que não tem nada a ver com matuto, lá do mato, certamente é coisa de gente esperta. Pois querendo ser esperto, concluí que aquilo me fazia bem - me sacrificar! Claro, fui para minha amiga "amansa burro" chamada Wikipédia, e lá encontrei assustado: "é a prática de oferecer aos deuses, na qualidade de alimento, a vida de animais, humanos, colheitas, como ato de propiciação ou culto". Cruzes! Ainda bem que lá atrás ela se referia a origem do termo, que é do latim da antiga Roma. Então vai lá, Nero lulista.
Ainda bem que a Wikipédia lá adiante registra: "o termo (sacrifício) é usado também metaforicamente para descrever atos de altruísmo, abnegação e renúncia em favor de outrem". Bem, fiquei mais compreensivo. Já aprendi que não posso viver só para mim, tenho que me ofertar, o que não deixa de ser um sacrifício, dentro do meu conceito de religião. Até aí, ofertar o meu sangue, é um exagero!

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”