segunda-feira, 28 de março de 2016

Boletim 268.

ABRINDO A PORTEIRA.
O mosquito e a política.
Não dá para entender como o mosquito lá do Egito custa a morrer, assim como o PT custa a acabar de vez. Uma grande parcela da população não aguenta mais falar em mosquito e Lula. Na realidade queremos a normalidade das coisas, mas o que está ocorrendo é demais. Nossa tranquilidade está contaminada. Um susto sobre outro. Agora tem nova doença transmitida por mosquito, como tem novidades sobre a política. Não acaba nunca. É como se houvesse terrorista detonando bombas entre nós. Mas considerando que o 30 de março está chegando, também chego a ter saudades de 1964. Espero que vocês, assim como eu, nada devendo, nada temamos.

GALPÃO.
13 de maio de 1988.
O Galpão do Galo Velho comemorava o Centenário da Escravatura no Brasil. Abaixo extraído da Wikipédia:
Lei Áurea, oficialmente Lei Imperial n.º 3.353, sancionada em 13 de maio de 1888, foi o diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre, de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotegipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil". 
Mais abaixo o patrão se abraça em dois negros funcionários da Agropecuária Sant`Anna, simbolicamente acorrentados no mesmo sentimento de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.


Um comentário:

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”