quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Boletim 263.

ABRINDO A PORTEIRA.
Para onde vamos?
Vou encerrar as interrogativa, voltando àquela que mais preocupou meus leitores - Para onde vamos?
Escrevi numa outra: "No final daquele helicoidal colorido (DNA) encontrarão Deus". Bem, vou dizer para onde eu irei. Vou para onde forem meus genes! Cuidem para não interromperem a continuidade de vocês. Estarei sempre presente naqueles que vierem depois de mim, conduzindo meu DNA, pois nele está presente Deus, visto que Ele me fez à Sua semelhança. Eu estarei nEle, como Ele estará em mim. Não serei eterno, mas sou fruto do amor, que é eterno.


GALPÃO.
Iº Redomão do Camaquã.
Só quem é vovô entenderá e perdoará minha vaidade. Aqui no Sindicado Rural de Camaquã, uma comissão de filhos de associados da A.C.C.C. - Associação de Criadores de Cavalos Crioulos de Camaquã organizou o Iº Redomão do Camaquã, quando se apresentaram mais de 30 concorrentes, entre eles cabanhas de ponta de vários município da região. Meu neto, Ramiro Chagas Azambuja, filho do meu Castiano campeiro, Luis Mário Azambuja e Majô Chagas Azambuja, com 38º de febre, pelo estouro dos dois sisos, concorreu na grande prova e se classificou em 5º lugar. Para quem não sabe é necessário dizer que nesta prova do Redomão, o potro deve ser domado em 21 dias pelo concorrente, sendo que o animal deve vir do campo indomado. Abaixo o Ramiro esbarra o Imperador da Sant`Anna.




HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Os gambás.
Pois a história dos gambás lá de Santa Catarina me fez lembrar de outra aqui do velho Guaraxaim. Meus tios, Lauro Azambuja e Silvio Luiz percorriam as granjas de arroz em fiscalização, num tempo em que os gambás perderam as botas. Chegaram então na bolanta do Sadi Scherer, grande amigo de nossas famílias, quando o Sadi ofertou um almoço com carne de uma lebre recém caçada. Meu tio Silvio não quis comer, e após o almoço o Sadi, depois de ouvir elogios, virou-se para o tio Lauro e disse: sabes Lauro a carne que comeste era de um gambá. Meu tio Silvio, que era um homem violento, disso ao Sadi: Se eu tivesse comido desta porcaria estarias a esta hora dormindo com um soco na tua cara. 

FECHANDO A PORTEIRA.
Os netos são realmente filhos com açúcar. Eles não erram nunca, e tudo aquilo que corrigimos nos filhos, deixamos de corrigir nos netos. Olhamos os netos como uma continuidade, buscando neles uma sombra de nós mesmos, um pedaço nosso que continuará neles. Imaginem quem esteja alimentando o sonho de um bisneto!

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”