segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Boletim 249.


ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A Obra.
Recebi do meu primo José Inácio Fay Azambuja, uma postagem no Facebook que me fez meditar profundamente. Trabalho há 51 anos com o maço e o cinzel. Minha obra ainda está distante de concluída. Talvez pela metade, como o monumento desse trabalhador, e olha, já passei muito além da Taprobana! Creio que para uns a rocha é dura de ser moldada, e para outro é moleza. Daí fico pensando qual a melhor obra. Certamente aquela que o tempo não irá corroer. Construir é fácil, como fácil é viver. Difícil é construir boas obras, para a contemplação daqueles que virão de nós. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”