sábado, 26 de setembro de 2015

Boletim 240.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O que dá trabalho satisfaz. 
Sou jogador de paciência na internet, e lá executo apenas aquelas que me dão trabalho. Aquelas com acertos fáceis são desprezadas. Também jogo sinuca com um amigo, onde normalmente perco, mas como é bom tentar ganhar. Já joguei com outros amigos dos quais ganhava fácil, e eles não me atraíam. Assim como eu, certamente vocês também passaram pelas mesmas emoções. Talvez não seja a sensação da vitória, mas a busca de uma superação pessoal. Nada a ver com aquela galera que grita pela vitória do time, sem qualquer participação pessoal, apenas vibrando com o esforço do outro. Trata-se daquela vibração interior, de um esforço contínuo e mesmo sacrificado, para se apreciar um resultado. Querem ver? Nossos filhos! Quanto trabalho, quanta dedicação e mesmo sacrifícios! Mas quanta alegria nos dão ao se realizarem, produzindo nossos netos e criando novos rumos. Mesmo quando a distância nos separa, ficamos satisfeitos por sabermos que está tudo justo e perfeito. 
Pena que a gente sente falta daquele sacrifício já tão distante. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”