domingo, 20 de setembro de 2015

Boletim 239.

ABRINDO A PORTEIRA.
És amado?
É necessário que te sintas amado. Esse sublime sentimento do amor é um "vai e vem". Só serás amado, se amares. Quanto mais amares, mais serás amado. Queres ver? Também, quanto mais odiares, mais serás odiado. É tão simples que nem dá para crer, e se a humanidade pudesse me escutar, o amor tomaria conta do mundo. Existe um outro tempero do amor que é indispensável - a alegria. Os alegres amam mais que os tristes, pois quem é alegre tem a felicidade dentro de si. O amor grassa mais forte nos necessitados, do que nos ricos. Bem, nesta última serei contestado por alguns, mas minha vivência, que é maior entre os pobres do que com os ricos, me ensinou que eles (os pobres conformados, claro) estão mais próximos de Deus e são mais felizes que os ricos. Podes crer! 

GALPÃO.
A castração do potro.
No boletim 237 fiz referência a uma castração de potro, onde minha neta Fernanda se "entreverou no banzé" segurando a cabeça do coitado, e lá na pata o seu namorado Tomaz, se esforçava com a pata traseira. A fotografia está lá. Pois publico abaixo uma outra foto, onde um veterinário faz o mesmo serviço. Trata-se de meu filho campeiro, o Castiano, que nasceu Luis Mário. Ninguém faz força, apenas "seguram o pobre bicho". Nunca esquecendo que a lua não pode ser forte, deve ter passado a cheia, já na minguante. Certo? Reparem como tem pouco sangue na castração da foto.
Temos de viver para aprender.


HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
As marcações.
Sei que estas histórias não terão fim, e muitos dos que me leem não se atrevem a contar seus conhecimentos. Por tal é que nossa história gaúcha deixa de ser rica. Tudo aquilo que gravamos, principalmente aqui, fica para sempre, mesmo que ninguém me diga o tamanho do sempre. Até mesmo as fotos antigas, que certamente muitos de vocês guardam perdidas nas gavetas, podem ser enviadas ao meu e-mail - lfaz@terra.com.br


FECHANDO A PORTEIRA.
Gaúcho não perde nunca o seu rumo, assim vou troteando por estradas ruins, com previsões ruins para o ano que vem, com um tempo ruim por enquanto, mas sei que logo ali vai despontar uma primavera, um novo tempo irá raiar, um novo governo vai governar, e nossas estradas alguém irá patrolar. É tanto ar, que chega a sufocar...

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”