terça-feira, 8 de setembro de 2015

Boletim 237.

ABRINDO A PORTEIRA.
A obra.
Certamente que aqui viemos para concluir alguma obra. Nossa existência deve ter algum significado, pois infeliz daquele que viu a vida passar da janela de sua casa. Cada um deve construir a sua obra. Mas onde? Obras grandes, obras belas e magníficas, para que os outros possam assistir. Uma obra mais majestosa que a outra. Um edifício maior que o outro, ou um carro mais caro que o outro, para que o outro possa admirar o esforço que desprendemos na sua construção. Já construí muito, e muito destruí. Hoje contemplando os seus destroços me dou conta, que a melhor das obra foi construída dentro de mim mesmo. Obra que me custou muito sacrifício, muita resignação e muita meditação. Se me perguntarem, responderei que nada tenho a lamentar, nem mesmo os erros que cometi, pois levarei comigo a única obra capaz de me acompanhar. 

GALPÃO.
A castração do potro.
Pode alguém se orgulhar do crescimento material ou cultural de uma pessoa, eu por minha vez passei a me orgulhar do crescimento moral de minha neta Fernanda. Com um curso superior, e uma empresária bem sucedida, nos fins de semanas partilha com o companheiro momentos como o gravado abaixo, ajudando na castração de um potro. Suas mãos são finas, acostumadas com o computador, montando finos design em ricas vivendas, mas também sabem ajudar a quem ama. Valeu minha Pichirica!
  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”