ABRINDO A PORTEIRA.
A obra.
Certamente que aqui viemos para concluir alguma obra. Nossa existência deve ter algum significado, pois infeliz daquele que viu a vida passar da janela de sua casa. Cada um deve construir a sua obra. Mas onde? Obras grandes, obras belas e magníficas, para que os outros possam assistir. Uma obra mais majestosa que a outra. Um edifício maior que o outro, ou um carro mais caro que o outro, para que o outro possa admirar o esforço que desprendemos na sua construção. Já construí muito, e muito destruí. Hoje contemplando os seus destroços me dou conta, que a melhor das obra foi construída dentro de mim mesmo. Obra que me custou muito sacrifício, muita resignação e muita meditação. Se me perguntarem, responderei que nada tenho a lamentar, nem mesmo os erros que cometi, pois levarei comigo a única obra capaz de me acompanhar.
GALPÃO.
A castração do potro.
Pode alguém se orgulhar do crescimento material ou cultural de uma pessoa, eu por minha vez passei a me orgulhar do crescimento moral de minha neta Fernanda. Com um curso superior, e uma empresária bem sucedida, nos fins de semanas partilha com o companheiro momentos como o gravado abaixo, ajudando na castração de um potro. Suas mãos são finas, acostumadas com o computador, montando finos design em ricas vivendas, mas também sabem ajudar a quem ama. Valeu minha Pichirica!
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