ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A lambreta 1960.
Aos 26 anos, já casado, com um filho no colo de minha Jane, retornei à Camaquã fazendo minha mudança num ônibus Frederes, e o caminhão do Zé Linguiça. Passamos a morar na residência de meu Papai, onde hoje é a Survel. Tínhamos ali uma chácara de 13 hectares no seu entorno, que se transformou na Vila Dona Thereza, em homenagem à minha Mamãe, falecida em 1948, com a pouca idade de 44 anos. Minha família na época era chamada aqui de família Imperial, por seu destaque financeiro e social, e eu chegava como policial, pilotando uma lambreta 1960, símbolo na época do transviado (não tem nada a ver com os veados...). Tinha parente que dobrava esquina para não encontrar com esse escrevente, pois eles trocavam de carro todos os anos, e agora aparecia ali um Azambuja, com o apelido de "escrivão rico", montado numa lambreta! Imagina!
São os sacrifícios que forjam o caráter do indivíduo. Eu agradeço meu bom Deus, a saúde que me deste, e a toda minha família.
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