sexta-feira, 19 de junho de 2015

Boletim 227

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
Os balaqueiros.
Conheci vários ao longo da minha longa jornada. Todos eles repletos de orgulho, e os orgulhosos não têm alma. Se alguém me perguntar o que é alma, vou dizer que é aquilo que existe depois do fim. Assim é que tenho me expressado no decorrer destes boletins, insistindo que o fim não existe. Mas vou voltar aos balaqueiros. Interessante que o meu dicionário está grifando a palavra, e fui buscar em outros dois e não a encontrei. Será o balaca um termo regional? Bem, mas os balaqueiros, queriam ou não os dicionaristas, são todos perfeitos, não erram nunca, são os mais lindos, são verdadeiros ídolos (para eles, lógico), e entendem que só eles é que existem, por tal é que não têm alma. Alma não nos pertence, pertence à Deus.
Essa reflexão me ocorreu, porque lembrei de um grande amigo, que foi o rei dos balaqueiros, e certamente anda por aí no etéreo, procurando por ele mesmo. Tomar que tenha se encontrado, pois era uma boa pessoa, apenas, balaqueiro. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”