quinta-feira, 30 de abril de 2015

Boletim 220.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
 
Escrever demais.
 
Creio que tenho alguns bons leitores do Galo Velho, porque escrevo de menos. Na Zero Hora de ontem a Martha Medeiros escreveu um inteligente artigo sobre os textos muito longos, citando um artigo de Wagner Brenner, onde afirma que ninguém consegue ler textos extensos. Confesso que quando recebo e-mail de amigos que escrevem muito, a primeira coisa que busco é saber o tamanho, e conforme, não leio. Não temos mais tempo, e quando temos gastamos nas redes sociais, onde a escrita é sintetizada, até mesmo nas palavras, que são em hieróglifos.
No meio de tudo isto fica meu escrito galponeiro, querendo traduzir filosofia de vida, baseada numa criação antiga, transmitindo Paz e Respeito àqueles que perdem pouco tempo em lê-los.
Prometo continuar "escrevendo de menos".
Ah! Não esqueçam amanhã é Dia do Trabalho, não trabalhem...

Um comentário:

  1. Concordo contigo, ninguém tem tempo para ler textos longos. A comunicação eletrônica é rápida e rasteira, que não se adaptar baila.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”