sábado, 14 de março de 2015

Boletim 213.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA. 
 
O Tempo.
 
Há um tempo que ele escorre lento. É quando se é criança, pouco importando que tempo isto faz. Quando se é velho ele volta a escorrer novamente lento. Uma sabedoria do velho é não se preocupar com o tempo, assim como a criança ignorante desconhece o tempo. Parece que o segredo está em não ter medo de quando ele terminará. Só as crianças e os velhos não têm medo do tempo. Os jovens-adultos têm medo do tempo, não pelo seu terminar, mas por não poderem realizar seus sonhos. Então digamos que tudo gira em torno dos nossos sonhos. Criança e velho não sonha, apenas deixa o tempo passar.
 
Sei que alguém questionará o que está escrito aí acima. Peço apenas que reflitam no seguinte: "O velho que não tem medo do tempo é um velho realizado. Não deixou para trás nada que lhe perturbe a consciência, e se voltar no tal de tempo, continuará sem medo dele". 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”