sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Boletim 206.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Terno de Reis.


Poucos entenderão a simbologia desta lenda religiosa. Eu mesmo estou pesquisando para entendê-la no profundo de seu significado. Esses reis, Melquior ou Belchior, Baltasar e Gaspar, dizem que não eram propriamente reis, mas sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia. Contam que eles viram uma estrela, que os guiou até o local onde estava o menino Jesus, chegando lá no dia seis de janeiro, quando Lhe oferertaram três presentes: ouro (representando a realeza), incenso (expressão de fé cristã) e mirra (representando a imortalidade, pois era usada no embalsamento dos corpos).
A devoção ao Santos Reis Magos remonta à Idade Média, transladada no século VI desde Constantinopla até Milão, e suas imagens ainda hoje constam na Catedral de Colônia, na Alemanha. O seu propósito não é levar presentes, mas receber  doações do dono da casa, com finalidade puramente filantrópica, ofertada à igreja católica no local do evento. Cada terno de Reis deve possuir sua bandeira, chamada de "Doutrina", e é feita de pano brilhante, com a estampa dos Reis Magos. Ela é beijada respeitosamente pelos familiares das casas visitadas, e passada com muita fé sobre as camas da residência. Esse respeito perdura durante o ano todo, mesmo passada a época de Reis. Na casa onde ela fica guardada há orações periódicas diante dela. 
A foto acima foi de um Terno de Reis, ofertado pela Querência dos Poetas Livres - Vilmo Medeiros, à residência do Senhor Odir Deantoni, no dia seis do corrente ano, na cidade de Arambaré (RS).
(A pesquisa foi feita na Wikipédia)



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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”