domingo, 4 de janeiro de 2015

Boletim 205.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA
Ano Novo.
Já é velha essa novidade, para quem a viveu oitenta vezes. Vocês sentirão que com o passar dos anos tudo vai serenando. Parece que não há mais novidades, e aprendemos a beber a calma do ocaso, sabendo que ele é a única verdade da vida, concluindo nossa missão e dando conta de seu conteúdo ao Pai Criador.
Quem ainda não descobriu, um dia entenderá que a vida é bela. Basta viver, zelando dentro de si por quem nos criou, e ofertando a Ele uma obra ainda melhor do que aquela que recebemos. Basta amar, até mesmo aquele que tentou nos ferir, e não conseguiu. Basta a resignação da dor, e a espera do tempo, para colhermos outra flor. Basta mantermos acesa a vela da esperança em nossos corações, sabendo que o fim não existe, transpondo o tempo e esperando a perfeição de uma outra vida. Basta a certeza de um novo Ano Novo que virá, e com ele a vida se desdobrando, fatia em fatia, na necessidade de continuarmos amando, pois tudo será vazio sem o amor.
Um feliz Ano Novo a todos vocês.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”