quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Boletim 189.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
 
A chama crioula. O dia em que nasceu o tradicionalismo.
 
Há sessenta e sete anos passados, mais precisamente no dia 7 de setembro de 1947, um grupo de estudantes do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, liderados por João Carlos D´Ávila Paixão Cortes tomaram uma fagulha da Pira da Pátria, no Parque Farroupilha. Para tal utilizaram um cabo de vassoura, na ponta do qual enrolaram alguns panos, alcançando o seu cume, e acendendo no Fogo Simbólico uma pequena chama, que a transportaram para o Colégio Júlio de Castilhos. Estavam devidamente pilchados e encilhados, e lá chegando lançaram as bases do Movimento Tradicionalista  Gaúcho. É necessário dizer, que naquela metade do século passado, quem andasse pilchado era vaiado. Aqueles oito estudantes: Cyro Dutra Ferreira, Antônio João Sá de Siqueira, Orlando Jorge Degrazia, Fernando Machado Vieira, João Carlos D´Ávila Paixão Cortes, Ciro Dias da Costa, Ciço Araújo Campos e João Machado Vieira tinham seus umbigos plantados nos férteis campos do Rio Grande do Sul, e a saudade do pago fez iluminar o esplendor do gauchismo.
Quanto mais brilhar esta chama, mais alimentaremos em nossos corações o gauchismo. Assim nos orgulhamos do gauchismo ter ultrapassado as fronteira do Rio Grande do Sul, com CTGs plantados em quase todos os estados brasileiros, como também ultrapassarmos a fronteira do Brasil, pois só nos EUA temos mais de 50 CTG, devidamente registrados no MTG.
 


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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”