ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A chama crioula. O dia em que nasceu o tradicionalismo.
Há sessenta e sete anos passados, mais precisamente no dia 7 de setembro de 1947, um grupo de estudantes do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, liderados por João Carlos D´Ávila Paixão Cortes tomaram uma fagulha da Pira da Pátria, no Parque Farroupilha. Para tal utilizaram um cabo de vassoura, na ponta do qual enrolaram alguns panos, alcançando o seu cume, e acendendo no Fogo Simbólico uma pequena chama, que a transportaram para o Colégio Júlio de Castilhos. Estavam devidamente pilchados e encilhados, e lá chegando lançaram as bases do Movimento Tradicionalista Gaúcho. É necessário dizer, que naquela metade do século passado, quem andasse pilchado era vaiado. Aqueles oito estudantes: Cyro Dutra Ferreira, Antônio João Sá de Siqueira, Orlando Jorge Degrazia, Fernando Machado Vieira, João Carlos D´Ávila Paixão Cortes, Ciro Dias da Costa, Ciço Araújo Campos e João Machado Vieira tinham seus umbigos plantados nos férteis campos do Rio Grande do Sul, e a saudade do pago fez iluminar o esplendor do gauchismo.
Quanto mais brilhar esta chama, mais alimentaremos em nossos corações o gauchismo. Assim nos orgulhamos do gauchismo ter ultrapassado as fronteira do Rio Grande do Sul, com CTGs plantados em quase todos os estados brasileiros, como também ultrapassarmos a fronteira do Brasil, pois só nos EUA temos mais de 50 CTG, devidamente registrados no MTG.
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