quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Boletim 187.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
Façam tudo com amor!
 
Primeiramente é necessário dizer que eu não consigo, mas estou tentando, e encontrando muita dificuldade. Àqueles que amo faço com 90% de amor. Aos amigos faço com 60% de amor. Aos estranhos não sei qualificar, mas é uma nota baixa, algo como 30 ou 40%. E o meu eu? Quanto me amo? Não sei dar uma nota para mim mesmo.  Sabendo que Ele habita em mim, e me respeita, fico pensando no quanto não O respeito. São frequente minhas impaciências, mesmo tendo corrigido minhas exasperações. No trânsito, cada vez mais difícil, tenho mantido boa educação, mas apenas boa, quando deveria dizer ótima. Na minha escrita, quando estou matutando nestes traços, e minha Jane interrompe seguidamente, fico com dificuldade de ser educado. Nos gestos cotidianos, como ainda pouco, ao quebrar um prato pintado por ela, não consegui fazer com que o amor me perdoasse. Será que ponho amor em cada aperto de mão, em cada abraço? Ou será que o faço distraidamente? Um abraço faz bem aos dois que se abraçam. O amor é a chave da felicidade. Ele tão decantado, declamado, poetizado é pouco praticado.
 
Espero que me entendam, para me ajudar a amar mais.


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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”