ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O poder do livro.
Assisti hoje no programa Esquenta, Regina Cazé entrevistar um homem, que quando criança buscava alimentos nos lixões da cidade do Distrito Federal, para ele e outros dez irmãos. Regina sempre nos traz uma lição de vida, e essa foi profunda, num momento em que grande parte de nossa população busca um novo rumo para sua vida. Aquele menino num certo dia encontrou um livro, que não gravei o título, mas que mudou o destino de sua vida. Ali ele entendeu que todos nós temos direito a um outro espaço, que deve ser conquistado com sacrifícios. Ele passou então a juntar mais livros, mesmo os molhados com chorume, gastando seu tempo na leitura dos mesmos. Incrível, que no final da entrevista, Regina pergunta ao homem o que ele havia conquistado na vida, obtendo como resposta, que ele já estava formado em medicina, e a nova meta de uma pós-graduação. Emocionante.
Dou meu próprio testemunho, de quando fui para Porto Alegre concluir meu curso secundário, no Colégio Farroupilha. Contava com a idade de quinze anos, e minha Mamãe recém havia falecido. Tinha muito medo, e chorava muito, morando sozinho num quarto de pensão. Foi quando entrei numa livraria fazendo amizade com o livreiro, que me indicou livros. Creiam, tinha exame no dia seguinte, mas não interrompia as leituras dos meus romances. Não me formei em nada, e mesmo sem invejar aquele homem dos lixões, confirmo que foi nos livros que encontrei a paz, que ainda hoje me habita. Não sei passar sem os meus livros, que são o alimento de minha alma. O poder dos livros!
Dou meu próprio testemunho, de quando fui para Porto Alegre concluir meu curso secundário, no Colégio Farroupilha. Contava com a idade de quinze anos, e minha Mamãe recém havia falecido. Tinha muito medo, e chorava muito, morando sozinho num quarto de pensão. Foi quando entrei numa livraria fazendo amizade com o livreiro, que me indicou livros. Creiam, tinha exame no dia seguinte, mas não interrompia as leituras dos meus romances. Não me formei em nada, e mesmo sem invejar aquele homem dos lixões, confirmo que foi nos livros que encontrei a paz, que ainda hoje me habita. Não sei passar sem os meus livros, que são o alimento de minha alma. O poder dos livros!
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