sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Boletim 183.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
O ócio.
Quando minha Ordem Maçônica me ensinou, que três vícios destroem a alma humana, orgulho, ócio e volúpia, não havia me dado conta de sua profundidade. Detenho-me apenas no ócio, mas peço que entendam, que não estou me referindo aquele espaço de descanso do trabalho, que Domenico de Masi diz ser um ócio criativo. Não estou me referindo a isso, quero focar aquele acontecimento de quem perdeu seu emprego, foi para casa e não fez mais nada, deixando sua mente destruir sua vida. Conheci algumas pessoas assim. Eu mesmo estava entrando nesta canoa furada. Hoje em dia o que mais assusta os velhos como eu é o tal de Alzheimer, e nos meus parcos conhecimentos sobre a mente humana (deixo meu Irmão-Primo Ney Artur Azambuja opinar melhor que eu), reafirmo que o ócio destrói a alma humana, pois ela é o nosso espírito, e é Silveira Bueno que diz ser ele a nossa mente. Deixo aqui o meu testemunho: quando perdi meus negócios, descobri que trabalhar para o bem estar dos outros, é melhor que trabalhar para mim próprio.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”