quarta-feira, 30 de julho de 2014

Boletim 182.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A ética.
Recebi algumas participações sobre o que escrevi de ética no último boletim. Uma delas pedindo que não vinculasse ética com religião, ou seja, muito ateu é ético. Concordei, e fiz uma modificação. No boletim 162 relatei uma convivência que mantive no verão, com um amigo ateu, reconhecendo ser ele um homem ético. Redijo o que já escrevi, que mesmo não sendo da minha criação aceitei por sua lógica - "Ética é a lei que nos governa. Moral é a prática desta lei." As religiões não são leis nacionais, o que implica em afirmar que os ateus não são aéticos, mesmo sabendo que alguns o são. Aqueles que adotarem uma religião, deverão fazer de seus preceitos a sua ética e moral. Tal fato provoca certo desconforto, visto que religião é o que mais vinga no Brasil, pois temos um templo em cada esquina. Tem uns que não trabalham aos sábados, outros aos domingos, e alguns que nem trabalham. Aquele que se sentir feliz estará certo, visto que aqui viemos com esta única finalidade, mas existe ser humano que se sente feliz ao matar seu semelhante. Basta comprovarmos as guerras e atrocidades mundo à fora, entretanto, todos teremos um dia de prestar contas de nossos atos à Deus. É quando divirjo dos ateus, visto que não sendo necessário prestar contas à alguém, podem agir da maneira que bem lhes aprovar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”