quinta-feira, 24 de julho de 2014

Boletim 181.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
 
A ética.
Depois das mais diversas definições de ética encontrei em Dalai Lama, a expressão mais simples do seu significado – “Ser ético é não fazer mal ao meu semelhante”. Ficou bailando em minha memória, uma definição muito mais antiga, gravada nas pedras da Arca da Aliança – “Ama teu próximo como a ti mesmo”, ensinamento que seus seguidores hoje esqueceram, se matando uns aos outros em Gaza. 
Ultimamente temos nos preocupados, sobremaneira, com a necessidade de ética, e certamente é por sua completa falta nos nossos políticos. Estamos diariamente focando tal assunto, que é milenar. Bastou qualquer político cometer um deslize, para nos acordar, e nós maçons e rotarianos(as), instituições que propugnam a verdade, não só nos acordamos, como nos revoltamos. 
Não temos tempo sequer para nossos filhos, que aprendem mais nas escolas e com os amigos, do que em nossos lares. Não sabemos dedicar uma hora sequer para "nosso recolhimento espiritual", ou a missa semanal. Deixamos de pesquisar nosso interior, buscando o interior dos outros, buscando o que, se tudo está dentro de nós. Os prazeres do mundo moderno, a doce atração dos bens de consumo, a maldita globalização empobrecendo 90% da população, para enriquecer o restante dela. Tudo calcado na falta de ética.
Pior, é que não vejo nenhuma luz no fim deste túnel.


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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”