sábado, 5 de julho de 2014

Boletim 179.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A ação.
Fui interpelado por uma pessoa querida, pelo fato de tanto me envolver com a comunidade. Orgulho-me de dizer que participo do Rotary Club de Camaquã, da Loja Maçônica Vanguarda, do Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã, do Banco de Alimentos de Camaquã, do Cite 9 Cel. Dário Azambuja, da APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Camaquã, e da Querência dos Poetas Livres Vilmo Medeiros. Em nenhuma delas existe remuneração pecuniária. Meditei muito, buscando por mim mesmo, e ao lembrar de um velho texto, que transcrevo abaixo, julgo que encontrei uma das razões do meu viver. Trata-se do capítulo V, de um tratado de 1775, intitulado “A Grande Obra Desvelada em Favor das Crianças da Luz”:

A vida é muito curta para os homens que pensam. Ela é muito longa para aqueles que não pensam. O tempo passa rapidamente quando se está ocupado; lentamente, quando não se faz nada. A vida consiste unicamente na ação. Sem ação, a vida não difere em nada da morte. Viver ocioso não é viver. É vegetar. Ocupar-se apenas de si é viver pela metade. Interessar-se pala felicidade universal dos homens, e agir em consequência é verdadeiramente viver, e sentir que se vive. Há poucos homens no mundo que vivem. Há muitos que, em lugar de viver, não fazem senão vegetar!

O Rotary e a Maçonaria tem por objetivo final a PAZ MUNDIAL, e seus associados se dedicam ao serviço filantrópico. Verdadeiramente não é necessário participarem desses associações, basta que cada um "ame seu semelhante como a si mesmo" e "deem de si, sem pensar em si". De início é um pouco difícil, mas depois fica fácil. Tão fácil que "mais se beneficia quem melhor serve".

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”