sábado, 28 de junho de 2014

Boletim 178

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A Privacidade.
Soltei das teclas por perder minha rotina, tanto jogo de futebol em minha volta. Quero ver quando isso acabar, como é que voltaremos às nossas atividades. O título diz respeito àquelas câmeras colocadas nos estádios de futebol, que desconheço sua quantidade, mas reconheço suas qualidades. Elas são capazes de flagrar os mínimos gestos dos jogadores. Não só dos jogadores, mas de todos os assistentes. Então, fiquei pensando em 50 anos na minha frente, onde graças a Deus não serei personagem. As pessoas irão perder suas privacidades! Hoje, o que se vê nas redes sociais, é o interesse pela vida privada das pessoas. Uma curiosidade devassadora! Digo sempre que a humanidade está evoluindo, mas não consigo imaginar privar as pessoas de suas vidas íntimas. Lá nos cinquenta anos que virão, o marido acompanhará a esposa nos seus mínimos gestos, e vice-versa. Creio que isto irá provocar uma modificação no comportamento das pessoas,  e espero apenas que nossa moral e ética não sejam alteradas. 
Relato um fato ocorrido comigo. Em uma palestra que pronunciava num colégio de nível secundário, sobre uma entidade que participo, um jovem me peguntou se aceitávamos gays. Uma pergunta difícil de responder "de sopetão". Minha resposta, de imediato, foi que nada tínhamos com o comportamento privado das pessoas, e sim com o seu comportamento social. Agora, se o comportamento privado passar a ser "social", as coisas irão mudar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”