domingo, 18 de maio de 2014

Boletim 173.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Uma das  muitas lições.
Adoro receber lições. Creio que é uma dádiva do velho, pois quando moço não gostava de receber lições. Verdade que elas eram pesadas, impostas por vezes à força. A mocidade de hoje está mais desenvolvida, pois possuem mais liberdade (por vezes até exagerada) permitindo desenvolver suas consciências, descortinando "seus caminhos" com mais antecedência. 
São três velha perguntas, de um velho livro de lições:

"O que é a vida?"
"Para que ela serve?"
"Qual o seu fim?"

O que peço é que meditem sobre elas. Busquem um lugar silencioso, quem sabe apenas com o som de uma boa música aos ouvidos de vocês. Irá lhes fazer bem. Se possível elevem seus pensamentos à Deus, numa breve oração, pedindo Seu auxílio. Quando ficarem velhos terão mais facilidade de compreensão, mas não custa começarem desde cedo. Não viemos inutilmente ao Mundo, e afirmo que tudo tem o seu sentido. A única coisa que não posso crer é que a VERDADE não exista, como está escrito no tal livro de lições, pois como seres humanos devemos nos distinguir "pela penetração do espírito, e pela capacidade de compreensão".
Meditem!

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”