quinta-feira, 24 de abril de 2014

Boletim 169.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
A competição.
Outro dia conversando com um amigo, ele comentou de uma competição pessoal que outro amigo lhe fazia. Passei a meditar sobre o assunto, chegando a conclusão que existem dois tipos de competição - a atlética, profissional, saudável e construtiva e, a pessoal, invejosa e destrutiva. Naturalmente que sofre o invejoso, que só tem olhos para apreciar o outro, jamais olhando para o seu interior, na busca de uma consciência sã. Vivem dentro de um escuro ainda não renascido, e não compreendem que terão de morrer, para renascer. Morrer para matar a inveja, o ódio, e todo o sentimento ruim, para renascerem limpos e puros. A Páscoa jamais passará, pois ela é simbolicamente a mensagem de Cristo para um renascimento, quando também surgiremos dos mortos, buscando por uma Luz Maior. A Humanidade está evoluindo. As guerras estão diminuindo, mesmo que ainda persista ódio entre alguns homens. Quando criança testemunhei em meus ancestrais a mescla de um medo e ódio, oriundo das muitas revoluções que viveram. Os homens passavam longe de seus lares, lutando por um simples ideal, mais do que dedicando amor aos seus filhos e seus afazeres. Hoje a luta é por ambição de riqueza e poder, mas concluo com o dizer de meu saudoso tio, Cel. Dário Silva Azambuja: "A humanidade passou pela dinastia da força, quando sobrevivia aquele que tinha mais músculos. Passamos depois pela dinastia do sangue, onde só tinha valor os nobres. Hoje estamos vivendo a dinastia do dinheiro, mas logo estaremos vivendo a dinastia dos valores, quando teremos um homem culto, educado e virtuoso". 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”