quarta-feira, 30 de abril de 2014

Boletim 170.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Tu promoveste a felicidade dos outros?
Assisti a um pedaço de filme na TV, onde me ficou gravada a lenda egípcia: "Quando chegares no céu, Deus te fará duas perguntas, que dependendo das respostas ali permanecerás, ou não". A primeira pergunta: "Foste feliz na Terra?". Iremos responder que sim, buscando a Glória de Deus, mas virá a segunda pergunta: "Fizeste a felicidade dos outros?". Bueno, aí a resposta será mais difícil, visto que não deveríamos ter promovido a infelicidade de ninguém. Meditei sobre o assunto, e entendi que está explicito na segunda pergunta, "buscaste" fazer a felicidade dos outros". Muitos recolhem-se em seu interior, e mesmo não promovendo a infelicidade alheia, não "buscam" pelos outros. Creio que aí reside a essência do amor - buscar pela felicidade dos outros. Não basta ser feliz para satisfazer meu eu, pois aqui viemos para compartilhar a felicidade (amor) com nossos semelhantes. Estou lendo o livro "Mais Platão, menos prozac", de Lou Marinoff, um professor de filosofia no City College de Nova York, que aconselho aos meus amigos. Estou na parte que os filósofos antigos discutem se há definição para o que seja o "mal" e o "bem". Já me referi anteriormente que isto é falta de moral, o que é também falta de ética. Chego a afirmar que o "mal" ou o "bem" é aquilo que promovemos ao outro, não a nós mesmos. Aquilo que me faz feliz pode promover a infelicidade do outro. Quando chegar no fim do livro irei me manifestar, afirmando, se há ou não possibilidade do ser humano viver sem prozac.  

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”