sexta-feira, 11 de abril de 2014

Boletim 168.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O amor.
Sei. Já falei demais no assunto, mas ele não tem e nunca terá fim. Não sou noveleiro, mas ficava esperando o Repórter da Globo, ansioso pelo fim da novela "Joia Rara", quando assisti o seu final. Joia Rara, disse a atriz Glória Menezes, é o que chamamos de amor. Passou em sua alocução a descrever os benefícios do amor, e suas consequências na sociedade em que vivemos. Lamentei apenas que ela não dissesse o  que seja o amor.  Sei também que já me manifestei sobre sua definição em boletins anteriores, mas não custa repetir: este sentimento - amor - não nos pertence. Somente o terá aquele que crer num Ente Superior. Evitei chamá-lo de Deus, para não ferir aqueles que "se julgam ateus", pois conheço vários ateus que verdadeiramente "amam". O sentimento do amor só pertencerá àquele que desenvolver sua consciência, inspirada na ética e na moral religiosa (ética é a teoria e moral é a sua prática). O inconsciente é mau. Nossa conduta será sempre norteada pela ética. Também sei que há filósofos que a contestam, dizendo que não distinguimos o que seja bem, e o que seja mal. Estou longe de concordar com eles, principalmente com um tal de Spinoza. Imaginem que Thomas Hobbes(1588/1679) chegou a escrever: "Qualquer que seja o objeto do apetite ou desejo de um homem; é isso o que ele, por sua vez chamou de 'bem': e o objeto de seu ódio e aversão, de 'mal'." Deus! Então, se esta é a sua ética, ele não possui moral, e sem moral voltaremos a ser selvagens. Então amemos, não para o outro, mas para nossas próprias consciências. 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”