ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
O amor.
Sei. Já falei demais no assunto, mas ele não tem e nunca terá fim. Não sou noveleiro, mas ficava esperando o Repórter da Globo, ansioso pelo fim da novela "Joia Rara", quando assisti o seu final. Joia Rara, disse a atriz Glória Menezes, é o que chamamos de amor. Passou em sua alocução a descrever os benefícios do amor, e suas consequências na sociedade em que vivemos. Lamentei apenas que ela não dissesse o que seja o amor. Sei também que já me manifestei sobre sua definição em boletins anteriores, mas não custa repetir: este sentimento - amor - não nos pertence. Somente o terá aquele que crer num Ente Superior. Evitei chamá-lo de Deus, para não ferir aqueles que "se julgam ateus", pois conheço vários ateus que verdadeiramente "amam". O sentimento do amor só pertencerá àquele que desenvolver sua consciência, inspirada na ética e na moral religiosa (ética é a teoria e moral é a sua prática). O inconsciente é mau. Nossa conduta será sempre norteada pela ética. Também sei que há filósofos que a contestam, dizendo que não distinguimos o que seja bem, e o que seja mal. Estou longe de concordar com eles, principalmente com um tal de Spinoza. Imaginem que Thomas Hobbes(1588/1679) chegou a escrever: "Qualquer que seja o objeto do apetite ou desejo de um homem; é isso o que ele, por sua vez chamou de 'bem': e o objeto de seu ódio e aversão, de 'mal'." Deus! Então, se esta é a sua ética, ele não possui moral, e sem moral voltaremos a ser selvagens. Então amemos, não para o outro, mas para nossas próprias consciências.
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