segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Boletim 162

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Meu querido diabo. 
Certamente poucos me entenderão ao comentar um acontecimento particular, ocorrido junto de um grande amigo, quando de minhas férias. Éramos dois casais, comungando o mesmo apartamento, quando já no primeiro dia meu amigo confessou ser um ateu convicto. Percebendo a força de seus argumentos, com conceitos opostos aos meus, esperei chegar o momento certo para usar dos meus. Já de saída não deu certo, tendo ele me cortado a palavra, demonstrando ser um homem de difícil diálogo, na demonstração de uma convicção sem profundidade. Que amigo adorável, mas que homem complicado! Sem outro recurso para convencê-lo, passei para o seu lado, e mesmo depois de cinco anos sem beber álcool, aceitei um chope, o que lhe deixou muito alegre. Depois foi uma taça de vinho e salgados torrados, coisa que detesto. Passei a chamá-lo de meu Querido Diabo, dizendo que não aceitando meu Deus, iria demonstrar que eu não tinha medo de seu Diabo. Ele passou a me ouvir com mais atenção desde então. Já nos separamos depois de uma semana, e me atrevo em afirmar que minhas palavras estarão gravadas em sua memória, e seus conceitos irão mudar.
Conclusão: O seu Diabo já está morto dentro de mim, pois a maldade só existe em quem não crê em Deus. Mas confesso: Não encontrei nenhuma maldade naquele meu amigo Querido Diabo!



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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”