quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Boletim 163.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
Nada muda!
O título pode parecer impossível, ainda mais se pensarem que estou me referindo a rotina, que mata, mas peço para refletirem.
O Sol é o mesmo desde os primeiros tempos. Nosso ar pode estar um pouco poluído, mas dá para viver. O voo dos pássaros, o perfume das flores, o movimento das nuvens, e tudo mais que a natureza nos contempla, é o mesmo. Nada muda. Dirão que mudamos nós, o que também não creio. A tecnologia é que nos faz mudar de um lugar para o outro rapidamente. Dentro de um mundo ambicioso e violento, com uma droga de TV nos perturbando 24 horas por dia, mudamos apenas a maneira de agir. Esquecemos de "viver" a natureza, e ainda para piorar as coisas, a agredimos. Não sou técnico no assunto, pois meu único título é de datilógrafo, mas tenho olhos para ver, e um coração para sentir. Como rotariano sou preocupado com a saúde do Mundo, erradicando a poliomielite da face da terra. Mas temos também de erradicar os bolsões de miséria, onde se multiplica a violência. Temos de promover mais escolas, mais professores com melhores salários, mais segurança de vida. Então fico me perguntando o que estamos fazendo para ajudar. Sei, dirão - eu pago meus impostos, mas afirmo que ainda está sobrando. Vejam o povo doando milhões aos políticos ladrões para saldarem suas dívidas! Quanto dinheiro como este, jogado fora, poderia ser dirigido àqueles necessitados? Restam os clubes de serviço, a maçonaria, as entidades sociais, mas justamente aquilo que está mudando nossa maneira de agir, não nos dá mais tempo para praticarmos o bem. O pior é que estamos alimentados pelo mal. 
Não sei se publicarei isto, sentindo que hoje estou negativo, e não gosto desta gente...

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”