segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Boletim 149

ABRINDO A PORTEIRA.
O sentido da vida.
Quando se percorre um longo caminho da existência, dificilmente deixamos de perceber qual o sentido da vida. Quando se percorreu a metade dela é normal uma vacilação. Ele poderá ter interpretações diferentes, de pessoas para pessoas. Tudo irá depender de suas constituições morais. A filosofia diz que moral é o nosso domínio espiritual. Aqueles que julgarem que a vida é constituída apenas de matéria, jamais terão um bom sentido da vida. 
Em breve, todos nós não estaremos mais aqui. Por mais que tentem alongar nossas vidas aos 100 anos, ela é passageira. Temos de crer nisto, assim como temos de crer que aqui não viemos inutilmente, para gastarmos nosso tempo com vaidades e orgulhos. Qual então o verdadeiro sentido da vida? Atrevo-me em afirmar que estará nas obras que aqui praticarmos. Certamente haverá o juízo de uma consciência maior, e não aceito que esse juízo pertença ao ser humano. Afirmaremos, nem que seja no momento final, que nossa existência não foi inútil, e que soubemos construir para o bem de nossos semelhantes. 
Os primeiros habitantes de nossa Pátria não tiveram consciência do sentido de suas vidas. Nem souberam que viveram em um paraíso, mesmo vivendo em contato com a natureza pura, imagem divina de um Deus Criador. Não conheceram vaidades, nem orgulhos fúteis, até que o homem branco aqui chegou, com suas doenças e outras tantas mazelas. Continuo afirmando que a humanidade está evoluindo, e creio que em breve também encontraremos a paz interior, complemento indispensável para entendermos o verdadeiro sentido da vida. Amém.
PS- De tanto que escrevi, nem vou chegar no Galpão, contar Histórias ou mesmo cerrar a Porteira.   

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”