sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Boletim 148

ABRINDO A PORTEIRA.
Nossa Casa.
Hoje retornei à nossa casa, com a minha operada Jane ainda toda "ponteada". Fiquei matutando no significado da gente retornar ao lar. Não são os móveis, os enfeites, o computador, os tapetes, mas, o significado espiritual da família. Quando saímos à passeio, retornamos sem esta emoção. Quando saímos por doenças, sofrendo hospitalizações, ao retornarmos é que sentimos a razão de nossas felicidades, dentro de nossos lares. Cheguei a imaginar aqueles que retornam a um simples rancho de sapé, sabendo que suas emoções serão idênticas à minha. Que Deus abençoe nossos lares.

GALPÃO.
Saudade.
Sei que teu fogo estará aceso, mesmo que a "pretinha" não esteja se aquentando no teu lume. Tu é que não sabes a saudade que doe em meu peito. Mando-te um chasque, dizendo que retornei, e que: "Tu foste um dia meu lar, e hoje aqui venho rezar, saudoso do teu afago, catedral xucra do pago, de joelhos no teu altar" (Apparício Silva Rillo).

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
O cérebro e a mente.
Estou lendo Deepak Chopra e Rudolph Tanzi, ficando emaranhado no intrincado mundo de nossos cérebros. Em certo momento ele interroga: "Quem manda? O cérebro ou a mente?" A história é longa, não cabendo nos meus sucintos textos. Não creio que seja uma conclusão, mas entendi que o cérebro não deve mandar em nosso corpo. Nós é que devemos, através da mente, mandar em nosso cérebro. O cérebro é matéria, e a mente é abstrata. Até creio que ainda não descobriram onde ela se encontra. O cérebro obedecendo a mente irá mandar mensagens sadias ao corpo, desde que a mente seja "pura e limpa".

FECHANDO A PORTEIRA.
Vou deixar esta porteira entre-aberta, pois a história aí de cima está fundindo meu cérebro. Sei, entretanto, que trilho um belo caminho, e como a última porteira se aproxima, quero chegar lá com minha cuca "pura e limpa". 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”