segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Boletim 143.

ABRINDO A PORTEIRA.
As virtudes cristãs.
O que todos nós sabemos é que nenhuma virtude é fácil de ser praticada. Meditem nas sete virtudes cristãs: Fé - Esperança - Caridade - Força - Temperança - Justiça e Prudência. Num primeiro momento parece ser fácil, mas para não me alongar, meditemos apenas na caridade. Parece ser fácil estender a mão com algumas moedas, não é mesmo? Pois talvez a caridade seja a mais difícil de todas, já que considero caridade = "amar ao meu próximo como a mim mesmo". 

GALPÃO.
Força.

Claro que no Galpão do Galo Velho se exerce muita força, mas não é esta a força da virtude cristã. Não é a força física, e sim a força moral. O dicionário diz que moral trata dos costumes e deveres do homem. Pois devemos nos fixar nos deveres do homem para com Deus. Daí encontraremos a paz, a amizade, o amor, o respeito, a elevação espiritual, e também a "força" para praticar as sete virtudes cristãs.

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Nanã.
Sou casado com uma Freitas Lima, cujo atavismo da raça é de serem pessoas impetuosas. Seus ímpetos por vezes chegam à exasperação. Contou-me o meu sogro, Raul de Freitas Lima, que uma parenta sua, apelidada de Nanã (o nome verdadeiro esqueci), descobriu que seu marido mantinha um "caso" com determinada senhora da cidade, cuja característica eram duas lindas tranças negras. As refeições naquele tempo eram dotadas de pesado ritual, e foi numa delas que o seu marido destampando uma das terrinas da mesa, surpreendeu-se com o conteúdo de duas lindas tranças negras. Houve profundo silêncio, e creio mesmo que não caberiam maiores comentários. A terrina permaneceu na mesa por alguns dias, até que o marido (naquele tempo tínhamos grande autoridade) falou que não queria mais aquele prato na mesa. Não comentou o fato, mas certamente não comeu mais do seu indigesto conteúdo. 
Por tudo isto, somado a busca das virtudes cristãs, sou um homem casto à minha Jane Freitas Lima, por 56 anos de fidelidade conjugal.


FECHANDO A PORTEIRA.
Vou me firmando nos estribos, suportando os corcovos da vida, e aprendendo que crescemos nas dificuldades.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”