segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Boletim 144

ABRINDO A PORTEIRA.
O que eu tenho com isto?
Desde muitos anos faço esta pergunta, sempre que encontro um fato que me chame a atenção. Uma discussão, um diálogo, uma fofoca, um simples necessitado, enfim, tudo que se passa ante meus olhos. A pergunta tem evitado que me intrometa onde não sou chamado. Ocorre que agora, temos um vídeo aceso aos nossos olhos dia e noite - a bendita e maldita televisão. Nela corre mais sangue do que beijos, além das fofocas e a tal de política. Estou sempre corrigindo minha Jane - o que tu tens com isto? Não adianta. Ela quer corrigir o mundo! Creiam, eu desvio minha atenção. Não tenho nada com aquilo...

GALPÃO.
Eu tenho tudo com isto.
Dou-me conta que na sua simplicidade, nada acontece demais, salvo alguma estercada de corujão de orelha, que ali chega para limpar os ratos do galpão, o que também foi corrigido ao telar as suas aberturas. Aos ratos, os gatos. No mais é a conversa das labaredas e o silêncio de mim mesmo.


HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Dr. Ruy Rodrigo Azambuja.
Essa história assisti em uma reunião de Rotary, em Porto Alegre. O Ruy além de meu primo, casado com a prima Marila Fay Azambuja, era meu Companheiro de Rotary. Ele deu uma palestra no Rotary Club Porto Alegre, lá no Edifício do Clube do Comércio, na Rua da Praia, onde atirou a televisão nos confins do inferno, e olha, isto se passou há mais de vinte anos. Se vivo ele fosse hoje, certamente morreria outra vez, pois as coisas se multiplicaram em violências, sangue, desastres, tumultos, roubalheira, assassinatos, novelas briguentas, famílias desestruturadas, pois é só o que eles colocam naquele vídeo. Amigos, aquela palestra me afastou da televisão. Liguem um bom som, com uma boa música, se afastando do estresse, e vendo a família mais unida. Ao menos conversarão, pois "quem não se comunica se trumbica", já dizia meu Avô...

FECHANDO A PORTEIRA.
Vou poupar a paciência de vocês, não falando nos celulares modernos, que possuem diversos nomes. Já perceberam que os jovens, e até mesmo algum mais velho mal educado, não conversam mais com vocês? Estão "ligados" 24 horas do dia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”