segunda-feira, 22 de abril de 2013

Boletim 127

ABRINDO A PORTEIRA.

Tudo Passa. 

Mesmo tendo afirmado que o fim não existe, tenho de reconhecer que Tudo Passa. Lembro de um velho ditado dos meus ancestrais: "Não há mal que não se acabe, e nem bem que sempre dure". Aprendi então a mentalizar nos momentos difíceis, que Tudo Passa, assim como aprendi, que nos momentos felizes devo jogar esta afirmativa para bem longe. Sei ainda o quanto é difícil não reclamar das coisas ruins, e como é fácil agradecer a Deus pelos momentos de felicidade. Então, se o fim não existe, é porque nossas vidas não se acabam com a morte, quando gozaremos ou sofreremos, com o bem ou o mal que aqui praticarmos.
No meio desta "faina" toda recebo de um amigo a frase: "Mas irás te anular?" Fiquei matutando, como sentado num dos bancos rústicos do meu Galpão do Galo Velho, apreciando o cantar das labaredas. Será mesmo que eu existo? O que será que me pertence nesta existência linda? Minha fazenda, automóvel, apartamento, meus amigos, minha própria família? Será que toda a luta que faço é para aumentar meu patrimônio? Quem sabe será para ser mais amado por aqueles a quem me dedico? Talvez minha existência tenha um sentido social, mas sinto vontade de afirmar, que nada me pertence, e que eu mesmo não exista, lamentando com isto algum desprezo, por alguém que me ame. Sim, eu existo, mas para ofertar todos meus sacrifícios e amores àquEle, que reside dentro de mim, e em cada um de vocês, fazendo com que nossos sentimentos se irmanem, e nos tornemos mais fraternais, promovendo a PAZ UNIVERSAL. 


FECHANDO A PORTEIRA.


Hospitalidade


Dirão que não tem nada com a hospitalização do boletim anterior, mas fui pesquisar, e a Wikipédia diz que na Idade Média havia o "Hotel-Dieu", e que só no século XII os franceses criaram o nome "Hôpital" derivado do latim "hospitale" relativo à hospede e hospitalidade. Assim, os hospitais deveriam primar muito mais pela hospitalidade, principalmente nas sofridas emergências.


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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”