terça-feira, 30 de abril de 2013

Boletim 128

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.
As Donas de Casa.
Devo confessar que o assunto é para homem, mas nada impede que as mulheres "escutem". Com a alta de minha esposa, e chegando em casa, assumi as funções "de dono de casa". Copa, cozinha, lavanderia, faxineiro, porteiro-telefonista, para não falar nas funções de enfermeiro, a qual nem quero comentar. Comecei ferindo um princípio campeiro, pois meus ancestrais diziam que o gaúcho não deve se negar em ajudar a esposa nas lides domésticas, mas um serviço ele não deve fazer - estender a cama! Mas vamos lá ao "causo". Tudo virou numa braba rotina. As máquinas tomaram conta do serviço doméstico, enquanto naquele meu outro tempo, as coitadas nem sabiam por onde começar. Virou tudo em triste rotina. Fiquei matutando no acontecido, e concluí que hoje as mulheres se jogaram ao serviço dos homens, para fugirem do "mal do alemão", pois dizem que a rotina é a primeira causa do Alzheimer.  Nada melhor do que vermos nossas mulheres dirigindo seus carros, fazendo suas compras, ganhando dinheiro, até mesmo para pagar uma doméstica, que realizará os malvados e rotineiros serviços da casa. Além de conquistarem a liberdade da rua, conquistaram o nosso respeito, e mesmo que tenhamos perdido o mando sobre elas, somos forçados em reconhecer que a vida ficou mais fácil, talvez mais difícil para a criação de nossos filhos.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”