sábado, 23 de março de 2013

Boletim 124

ABRINDO A PORTEIRA.
A Páscoa.
Em boletim anterior me referi as alegrias nas comemorações da  Páscoa, numa contradição à morte de Cristo. O Natal pelo nascimento dEle, já não havia tanta alegria como deveria. Pois bem, depois de meditar reconheço, que tudo deve ser alegria, pois o que comemoramos na Páscoa não é a sua morte, e sim o seu renascer, no simbolismo de que nossas vidas, um dia também terá o seu renascer, no encontro com Deus. Comemoremos o renascer de nossas três virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade. Salve nossa Páscoa!

GALPÃO.
A meditação.
Certamente, poucos dos que estão lendo fazem meditação. Sabemos que ela é uma prática milenar dos povos orientais, nos quais encontramos suas imensas sabedorias, consequência de profundas meditações. Hoje não dispomos sequer de tempo para meditações, o que dirá de um local para isso. Os mais jovens poderão dizer que estou voltando ao "outro tempo", quando realmente tínhamos mais tempo para meditar. Reafirmo que adoro os tempos modernos, mas me indisponho com esta falta de tempo, nesta correria para podermos desfrutar de suas caras tecnologias, que o mundo moderno nos impinge. 

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
A impertinência.
Não é bem uma história que me contaram. É uma história que vivi. Então retorno aquele "outro tempo", quando costumava ouvir meu avô Ney usar amiúde da expressão "tu és um impertinente". Hoje já se vai logo chamando de louco, e por aí à fora. Já sei, os mais jovens que me leem, estão pensando no meu  "outro tempo", e eu volto a me defender, afirmando que lá as coisas não eram melhores do que hoje, mas havia mais respeito, até mesmo nos xingamentos.

NÃO TEM MAIS PORTEIRA FECHADA...
..mas fica a permanente mensagem de AMOR-








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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”