sábado, 16 de março de 2013

Boletim 123

ABRINDO A PORTEIRA.
Feliz por nada.
Sou humano do auditório da Martha Medeiros, que escreveu um artigo com o título acima. Felicidade é  meu tema preferido, e afirmo que ela é o significado de nossas existências. Deus aqui nos colocou para sermos felizes, nada mais. Agora, como se faz isto e qual a sua fórmula, tem sido o quebra cabeças de muitos estudiosos do assunto. Apenas sinto a felicidade, como se ela fizesse parte do meu viver. Já escrevi lá atrás, que ela está fora de nós. Está sobre nós, e poucos têm mãos para alcançá-la. Muitos, com tudo para serem felizes, e não são. Outros, sem nada, e nadam na felicidade. Já escrevi também, que a causa está em nossas consciências, e o segredo está no "verbo", com o qual conversamos com ela. 

GALPÃO.
Madrugada.
Gosto de me reportar ao passado, sentindo que ele é que alimenta a minha alma. Felizes são aqueles que têm passado velho, passado distante, pouco importando se de muito ou pouco sofrimento. Mas vamos lá para o Galpão, naquele tempo em que os patrões conviviam nele, encilhando suas montarias junto com a peonada, distribuindo os serviços, nas madrugadas campeiras. "Enquanto a chaleira chia, coberta de picumã, emponchada no brilho da alvorada, boleia a perna a dona madrugadas, para abrir a cancela da manhã". (Apparício Silva Rillo). Hoje poucas fazendas mantêm seus galpões. Os empregados moram por perto, nas vilas, chegando em suas motos, ou mesmo de automóveis. Não existe mais o lazer de uma roda campeira, em torno de um fogo de chão, quando um espeto de pau assava um naco de carne, na fantasia das churrasqueadas. Sei, temos de viver o dia de hoje, mas aquele passado alimenta meu viver.

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
A gorjeta de Bill Gates


(Mais uma recebida do atento Huldo Cony Filho).
Conta-se que certo dia Bill Gates foi ao restaurante junto com sua esposa e filhos, duas meninas e um garoto. Eles sentaram-se em mesas diferentes, mas foram atendidos pelo mesmo garçom.
Durante o jantar tudo ocorreu normalmente. Depois de pedir a conta, Bill a pagou na mesa, deixando para o garçom uma gorjeta de 5 dólares. O que deixou o homem com uma cara estranha e que chamou a atenção de Bill, que perguntou: 

- “O que houve?”

O garçom respondeu: 
- “EU acho um pouco estranho, pois seus filhos me deram 500 dólares de gorjeta e você, sendo o homem mais rico do mundo, me deu apenas 5.”
Bill sorriu e falou: 
- “Eles são filhos do homem mais rico do mundo, eu sou filho de um lenhador…”

Moral: Jamais devemos esquecer-nos de onde viemos.

FECHANDO A PORTEIRA.
É porteira aberta...

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”