quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Boletim 116

ABRINDO A PORTEIRA.
O Perdão.
Perdoar para mim é a maior força da moral. Poderão dizer que seja o amor, mas não existirá amor sem o perdão. Certamente aquele que praticar essa virtude, será para sempre um indivíduo feliz, mesmo que um dia seja pregado em um cruz. Perdoar quem me ofendeu, quem me traiu, quem me desprezou, poderá ser fácil. Difícil é perdoar a mim mesmo. Perdoar a consciência de meus próprios erros. Poderemos falar e agir com correção, mas pensar corretamente  é quase impossível. O grave é que todos sabem, que é o pensamento que nos liga ao Divino.

GALPÃO.
Gilberto dos Santos.
Vou me reportar aqui, no Galpão do Galo Velho, porque foi onde ele muito participou, e onde guardo suas assinaturas nos nossos livros de atas. Gilberto no próximo dia 24 estaria completando 78 anos de idade, e deixamos aqui a esperança de seu renascimento junto a Jesus Cristo, na data máxima da cristandade. Abaixo ele está ao lado de sua esposa Marly Carrard dos Santos, sorrindo com toda a força com que soube viver.



HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
O Papai Noel.
Conto porque vivi a história.
O Papai Noel sabia de tudo. Ainda bem que nunca me colocou em seu colo, como faz hoje com as criancinhas. Era um medo terrível daquele velho rabugento, que só sabia me ralhar, pelas artes que tão bem eu havia escondido. No outro dia, até mesmo no escuro, ficava me perguntando se ele estava me olhando. O medo era tanto, que não podia entender como me dava tão lindos presentes. Resta arrematar a história, reconhecendo que o mundo de hoje é maravilhoso. Vocês não devem se queixar dele. Nunca.

FECHANDO A PORTEIRA.
Feliz Natal.
Iria colocar uma foto bonita, com lindas frases, montadas por velhos poetas, mas é inútil. Mando simplesmente meu amor por todos vocês que me leem, e a certeza que o Bom Velhinho amanhã não acabará o mundo.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”