sábado, 1 de setembro de 2012

Boletim 107

ABRINDO A PORTEIRA.
A Liga da Defesa Nacional.
Núcleo de Camaquã.
É hora de reverenciarmos a grandeza e a liberdade da Pátria Brasileira. Semana da Pátria é para trazermos o Brasil junto do peito, orgulhosos do solo puro que nos viu nascer, e que um dia nos acolherá para o descanso final. Participemos, levando as bandeiras de nossas instituições, irmanadas com a Bandeira Brasileira, a Bandeira do Rio Grande do Sul, e a Bandeira do Município. Busquemos pela Bandeira Brasileira nas instituições federais e estaduais, onde certamente não a encontraremos, mas contemplemos a sua majestade nas instituições municipais, da nossa querida Camaquã.

O Presidente da Câmara Municipal, o Prefeito Municipal, o Presidente da Liga da Defesa Nacional e a Secretária da Educação, no desfile da Pátria em Camaquã.

GALPÃO.
O tamanho de nossos mundos.
A comparação do tamanho de nossos mundos é que faz a diferença entre as pessoas. Mundo que é interno, e dádiva sagrada de Deus, que não sabemos administrar. Muitos querem mais do que já tem, sem medirem o tamanho do seu querer. Mediram a grandeza de suas famílias? Administraram suas saúdes? Cuidaram da oferta social, àqueles menos privilegiados? E as preces agradecendo o muito que recebemos de Deus? Outras perguntas continuariam nos embaraçando, mas devemos continuar batendo no peito, buscando o "mea culpa", sem encontrar o verdadeiro sentido da vida. 

HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
A história da cachaça.
(O Companheiro Fábio Tavares, do NPHC nos contou esta linda história, fruto de sua pesquisa – Museu do homem do nordeste.)

“No Brasil de antigamente, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana de açúcar em um tacho, e o levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer, até que uma consistência cremosa surgisse. Um dia, porém, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam, e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe da vista do feitor.
No dia seguinte encontraram o melado azedo e fermentado. Não pensaram duas vezes, e misturaram o tal melado azedo com o novo, e levaram os dois ao fogo. Resultado, o ‘azedo’ do melado antigo era álcool, que aos poucos foi evaporando, e formou no teto do engenho umas gotículas, que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada, que pingava. Daí o nome ‘PINGA’. Foi quando entrou no engenho um escravo com as costas cortadas dos lanhos da chibata do feitor, que recebendo alguns pingos da canha, disse que ardia muito. Então lhe deram o nome de ‘AGUA ARDENTE’.
Algum tempo depois entrou outro rapaz, que passou a aparar com a boca algumas gotas da “pinga”, dizendo que era gostoso. Notaram que o rapaz continuou bebendo da pinga por algum tempo, passando a dançar e a se alegrar. Os escravos sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo da ‘pinga’ tomando daquela ‘água ardente’.”
Só um dos muitos versos do Jayme Caetano Braun, de Canha.
"Mas porém já não me iludo, com teu líquido sereno, porque na essência és veneno, maldito licor gaudério, destruidor sem critério, que na armada do gargalo, vai enchendo pealo a pealo, os bretes do cemitério".


FECHANDO A PORTEIRA.
Ando muito esquecido, e vai ficando aberta...

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”