O perdão.
Outro dia tentando perdoar alguém encontrei dificuldade. Quanto tempo levei? Não consigo precisar, mas custei, e isto me fez mal. A vida é uma longa e bela trilha, onde alguns atiram pedras dificultando nossos passos. Só nos cabe afastar as pedras, limpando o caminho para os que virão atrás. Odiar é estragar a nossa trilha. Claro que nenhum vivente conseguirá proceder como aquele Cidadão, que levando um tapa na cara, ofertou o outro lado! Isto é perdão imediato, que a minha mente vil não consegue entender.
O GALPÃO.
Ainda os Scherer.
Um deles, graças a Deus ainda vivo, é o Negro Velho, que nasceu Wilson Scherer Dias. Todos os Scherer que conheci e conheço, nasceram com ternura nos corações. A melhor coisa que existe é alemão com ternura na alma, como também a pior coisa é alemão ruim! Convivi com o Dadá (Dilson) e com o Hilson, ambos irmãos do Negro Velho, que peço bênçãos às nossas velhas amizades. Não sou de lamentar coisas boas que passaram, pois a vida me ensinou que elas são o alimento para minha alma.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Ainda o Sady Scherer.
Ele foi como um irmão de meu Papai e do meu tio Lauro Azambuja, e construtor de suas fazendas, como já contei em outro boletim. Também foi meu vizinho de lavoura de arroz, quando a firma Luiz & Azambuja possuía cerca de 30 parceiros. Sady tinha um trator marca Ursus, de fabricação russa. Uma verdadeira tralha. Um só cilindro, e para "pegar" era na manivela. Um sofrimento. Sady quando conseguia fazer a tralha funcionar, jogava o chapéu na frente do radiador. Se grudasse era porque estava certo, mas se caísse era porque havia "pegado" ao contrário. Tinha que desligar e começar tudo novamente. Vejam como as coisas hoje andam fáceis, e mesmo assim, a turma não para de se queixar.
FECHANDO A PORTEIRA.
Podem entrar, ela não está fechada...
Um deles, graças a Deus ainda vivo, é o Negro Velho, que nasceu Wilson Scherer Dias. Todos os Scherer que conheci e conheço, nasceram com ternura nos corações. A melhor coisa que existe é alemão com ternura na alma, como também a pior coisa é alemão ruim! Convivi com o Dadá (Dilson) e com o Hilson, ambos irmãos do Negro Velho, que peço bênçãos às nossas velhas amizades. Não sou de lamentar coisas boas que passaram, pois a vida me ensinou que elas são o alimento para minha alma.
HISTÓRIAS QUE ME CONTARAM.
Ainda o Sady Scherer.
Ele foi como um irmão de meu Papai e do meu tio Lauro Azambuja, e construtor de suas fazendas, como já contei em outro boletim. Também foi meu vizinho de lavoura de arroz, quando a firma Luiz & Azambuja possuía cerca de 30 parceiros. Sady tinha um trator marca Ursus, de fabricação russa. Uma verdadeira tralha. Um só cilindro, e para "pegar" era na manivela. Um sofrimento. Sady quando conseguia fazer a tralha funcionar, jogava o chapéu na frente do radiador. Se grudasse era porque estava certo, mas se caísse era porque havia "pegado" ao contrário. Tinha que desligar e começar tudo novamente. Vejam como as coisas hoje andam fáceis, e mesmo assim, a turma não para de se queixar.
FECHANDO A PORTEIRA.
Podem entrar, ela não está fechada...
Pelo jeito ainda não conseguiste perdoar, pois o Hilson ainda é vivo também.
ResponderExcluirConcordo que digitei mal a frase. O Hilson continua bem vivo, graças a Deus, mas que o perdoei, perdoei. Não gostaria que houvesse dúvidas disso.
ExcluirAgradeço a correção.
LFernando
Prezado Galo Velho:
ExcluirCom relação ao Hilson, meu Pai, posso afirmar que o seu maior sofrimento na vida, ocorreu quando ele não pôde perdoar, nem aos seus supostos inimigos, nem a si mesmo.
Hoje, graças a Deus, tenho certeza de que o tempo lhe curou todas as feridas, trouxe-lhe o perdão, demonstrando que todos os homens igualam-se na velhice, espreitando o fim inevitável.
Deus e a natureza são suficientemente sábios, para mostrar que a única ferida que não cura, é a própria vida, no seu caminho sem volta através do tempo implacável, transformando qualquer coisa ou pensamento que temos, em poeira, se comparados com a grandiosidade da existência de cada um.
Um abraço, Fábio Dias.