O amor.
Nada é mais fácil do que falar do amor. Ele está aí no nosso dia à dia, hora à hora, minuto à minuto, na maioria das vezes, sem nos darmos conta dele. Habita em todas as criaturas humanas, e também em todos os animais. Amamos os que estão perto, como também amamos os que já partiram. Mas se sabemos o que é o amor, deixo a pergunta: "como amar?". Ele se porta das maneiras mais diversas, pois muitos já mataram por amor. Julgo que minha consideração poderá dar origem a contradições - "O amor não nos pertence. É um sentimento além de nós. Devemos amar o outro, para o outro, não para nós. Ele pertence a 'alguém' muito além de nós, a quem devemos ofertar o amor que produzirmos".
GALPÃO.
Procurando um estribo. (um texto encontrado...)
O cavalo já está encilhado, e nem apertei a cincha no peito, já que a jornada vai ser ao tranco, apreciando a noite calma, e buscando pela boieira que guiará meu rumo. Vou procurando por um estribo para a última recorrida, e mal vislumbro a estrada, pois o Sol se esconde, e a bruma escura vai tapando o meu horizonte distante. Sei que um luar irá surgir, e as estrelas brilharão, descortinando uma estrada comprida, florida e desconhecida. De rumo feito vou reboleando o rebenque pelo dever de casa cumprido, sabendo que nada mais resta fazer, por estar tudo justo e perfeito.
Recolutando o tempo me dou conta que parei um belo rodeio. Não por grande, mas por bem trabalhado. Escolhi uma boa coxilha da minha existência, e nela não dei descanso pro pingo, sem esconder as rodadas e os bons tiros de laço. Quebrei muita geada fria, e não escondi a cara dos minuanos brabos. Por solto nos bastos consegui estender pelego, para muito índio xucro e necessitado. Bebi café de cambona, e sorvi a fumaça pura dos cernes das plantas, que beberam a seiva do chão dos meus ancestrais. Ergui tetos de abrigos, e levei curativos de amor aos ranchos sofridos. Engraxei a cara com costela gorda, e bebi o líquido alegre da vida, ou da morte se não souber ser bebido. Dancei “arroz com feijão” ajudando a levantar poeira, na felicidade dos entreveros de paz, e acompanhei jornadas ao último palanque do pingo, fincado 7 palmos do chão, dividindo lágrimas com a peonada.
Assim me “prancho” no estendido do chão, olhando as estrelas vivas, buscando novos espaços no etéreo divino, e no esparramar amor e respeito a quem amei e fui amado.
FECHANDO A PORTEIRA.
Vai continuar aberta...
O cavalo já está encilhado, e nem apertei a cincha no peito, já que a jornada vai ser ao tranco, apreciando a noite calma, e buscando pela boieira que guiará meu rumo. Vou procurando por um estribo para a última recorrida, e mal vislumbro a estrada, pois o Sol se esconde, e a bruma escura vai tapando o meu horizonte distante. Sei que um luar irá surgir, e as estrelas brilharão, descortinando uma estrada comprida, florida e desconhecida. De rumo feito vou reboleando o rebenque pelo dever de casa cumprido, sabendo que nada mais resta fazer, por estar tudo justo e perfeito.
Recolutando o tempo me dou conta que parei um belo rodeio. Não por grande, mas por bem trabalhado. Escolhi uma boa coxilha da minha existência, e nela não dei descanso pro pingo, sem esconder as rodadas e os bons tiros de laço. Quebrei muita geada fria, e não escondi a cara dos minuanos brabos. Por solto nos bastos consegui estender pelego, para muito índio xucro e necessitado. Bebi café de cambona, e sorvi a fumaça pura dos cernes das plantas, que beberam a seiva do chão dos meus ancestrais. Ergui tetos de abrigos, e levei curativos de amor aos ranchos sofridos. Engraxei a cara com costela gorda, e bebi o líquido alegre da vida, ou da morte se não souber ser bebido. Dancei “arroz com feijão” ajudando a levantar poeira, na felicidade dos entreveros de paz, e acompanhei jornadas ao último palanque do pingo, fincado 7 palmos do chão, dividindo lágrimas com a peonada.
Assim me “prancho” no estendido do chão, olhando as estrelas vivas, buscando novos espaços no etéreo divino, e no esparramar amor e respeito a quem amei e fui amado.
FECHANDO A PORTEIRA.
Vai continuar aberta...
Nesse tranquito no más, o primo ainda vai palmilhar muito chão e territórios que valerão a pena caminhar. De surpresas é feito este mundão de Deus - e o comando é Dele, somente - quem duvida; mesmo nós em nosso livre arbítrio, no que Dele herdamos de semelhante, por Dádiva e Amor do Próprio, penso que muito pouco podemos ainda, nesse estágio de humanos com agarros de animalidade ainda. É longo e misterioso o eterno caminhar de um simples "princípio inteligente" (criaturas meras criadas) até a Luz. Dar o grande passo de escolhermos definitivamente as Forças do Bem, já é um baita diploma - e que difícil! Haja luita! Ontem, me pergunto, pois não sei porque, chorei feito criança pequena vendo o filme NETO PERDEU SUA ALMA - já tinha lido o livro, do Tabajara Ruas. Tudo se passa nos campos nossos bem conhecidos, cujo pano de fundo foi a Revolução Farroupilha e depois outras Revoluções mais adiante. Bem, já estou na tergiversação, competindo com o verdadeiro escritor deste Blog dos buenos, que é o nosso Luis Fernando Azambuja, meu padrinho por representação, a quem sempre peço a benção. Adiós.
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