domingo, 5 de janeiro de 2020

Boletim 573.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.

Tudo o mais me abandonará.
Esta frase do último boletim não me soou legal. Meditei muito lá com meus botões, e só ficou interrogações. Será mesmo que não deixarei nada? Será que não levarei nada? Ainda me resta um tempo, para buscar suas respostas. Foi tanto amor recebido de vocês, e tanto amor que procurei doar! Respondo de pronto que certamente levarei muito comigo, mas o que aqui deixarei? Será apenas a minha trilha percorrida? 
Quem sabe no próximo boletim consiga uma resposta melhor, ou alguém me ajude.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”