sábado, 4 de janeiro de 2020

Boletim 572.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.

Meu Galpão do Galo Velho.
Hoje, 3 de janeiro, adentrei em teu Templo silencioso, ermo e sereno. Bebi de tua paz e alimentei meu EU, numa prece ao passado. Nem aquentei teu banco, e nem mesmo acendi teu fogo. Fiz uma oração ao teu criador, Mário Silva Azambuja, e ao teu posteiro maior, Cristino Gonçalves, vulgo Galo Velho. Um momento de purificação. Cresci no interior de mim mesmo, sabendo que no momento final será apenas EU e meu bom DEUS, tudo o mais me abandonará. 
Cresçamos em busca de um mundo melhor. Ele existe.

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”