sábado, 2 de março de 2019

Boletim 481.

ABRINDO E FECHANDO A PORTEIRA.

Ainda o ovo da avestruz.

Meu parente Bento Martins Azambuja era um saudosista da terra que o viu nascer. Morando no Paraná tinha a cabeça virada para nosso Rio Grande, mas lá deixou uma bela descendência de paranaenses. Olhem esta outra história abaixo, do seu livro Recordações Gauchas.

"A infantaria imperial que vinha lutar aqui no Rio Grande era composta de muitos nordestinos, ignorantes de nossa fauna. Certo dia um baiano deparou com um destes ovos guaxos, e assustado pelo inusitado de seu tamanho chamou pelos companheiros, que passaram a discutir o fato. Terminaram por chamar um colega de farda e conterrâneo, que por aqui já havia passado, e se dizia conhecedor de nossos hábitos. Então João José, este era seu nome, que nunca tinha visto tal coisa, nem sequer sabia o que fosse uma avestruz, segurou o ovo com uma das mãos, e com o braço estendido formalizou-se, tomando ares de juiz, sentenciando:
-"Ele ovo é, mas não é de ave de pena!. Pelo peso e pelo 'grandor' é de boi ou de cavalo!".

A ignorância sempre será a mãe do atrevimento. Olhem os lulistas... 

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Galo Velho

Camaquã, Rio Grande do Sul, Brazil
Fundado em 05/07/1980, assim foi escrito em sua 1ª página do 1º Livro: “O que importa neste GALPÃO é que cada um saiba ser irmão do outro. Aqui terminou o patrão e o empregado; o pobre e o rico, o branco e o preto; o burro e o inteligente; o culto e o ignorante. Aqui é a INVERNADA DA AMIZADE e tem calor humano como tem calor de fogo. Nosso Galpão nem porta têm, está sempre aberto para quem buscar um abrigo. Neste Galpão os corpos cansados da lida diária encontrarão sempre um banco para descansar, e um mate amargo para a sede matar. Aqui o frio do Minuano não encontra morada, temos toda a Sant’Anna irmanada. A cada nascer de uma madrugada há de encontrar alguém aquentando fogo, buscando nas cinzas do passado, o Galo Velho que será, quando partir para a Invernada do Esquecimento. Ninguém será esquecido, se passar nesta vida vivendo como o nosso “Galo Velho” viveu, a todos querendo, sem nunca ter o mal no coração.”